terça-feira, 22 de maio de 2012

A vida continua

Hoje foi feriado municipal aqui. Usei a parte da manhã prá fazer um treino básico. Hoje tava legal... nem frio nem calor. A vida continua...

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Zé Lucas

Este ano foi um ano de perdas. Como se não bastasse, agora perdi meu amigo Zé Lucas. Um gatão que já estava beirando os cinco anos. Todo machão e cheio de atitude, ele era o Senhor do bairro. Ele tinha os momentos dele de carência... aí procurava meu colo e queria carinho, ficava ali como se quisesse me abraçar. O único consolo que me resta é que esse viveu bem. Fizemos por ele tudo o que pudemos. Pense em bem estar animal... esse era o Zé Lucas. Tinha tudo o que queria na hora que queria. Mas eu te digo que ele não queria muito. Queria a ração que ele gostava, um pouco de leite, água, um lugar para dormir tranquilo, carinho e liberdade. Ele tinha tudo isso. Quando fui buscar ele, ele tinha umas quatro semanas, estava gripado (gripe em gato mata, e mata rápido), só pele e osso... desidratado vivendo numa casa com um cachorro que não deixava ele em paz. Acho que ele não durava mais uma semana. Chegou na minha casa e ficou jogado só dormindo... depois foi arribando... ficou um massa! No Domingo 6 de Maio ele saiu, como sempre saia. Mas dessa vez eu senti uma pontada no peito. Os dias foram passando e ele não veio. Comecei a imaginar o que pudesse ter acontecido. Fui perdendo as esperanças. Hoje encontrei com meu vizinho que mora na rua de cima e perguntei: "Você não viu um gatão amarelo e branco por aí?? Faz uns onze dias que ele está sumido" A resposta veio que nem uma martelada: "Rapaz eu acho que foi esse gato que eu enterrei no quintal... foi naquele dia que fez bastante frio. Eu abri a porta de manhã e ele estava morto no quintal, acho que faz mesmo uns 10 ou 11 dias..." Ele deve ter comido veneno e devia estar voltando pra casa e não conseguiu chegar. Morreu ali pertinho de onde ele achava que conseguiria ajuda. Gatos sempre procuram a casa. Bom, o que eu posso fazer? Agora é digerir isso. Prá não desabar eu faço um exercício de pensar em pais que perdem o filho e imagino quanta dor maior existe nesse mundo.
Vou sentir muito a falta dele, como ainda sinto de outros que se foram. Os animais não tem maldade. São bons, são inocentes, são indefesos. Nada que se compare a nossa ruindade, hipocrisia, falsidade e estupidez. Muita saudade Zé Lucas, você foi o meu amigão e fez os meus últimos cinco anos bem mais legais. Vou sempre me lembrar de você! Colocar esse post aqui era o mínimo que eu tinha que fazer!